Presidente visita Deputado Homero
No dia 23 de Julho de 2013 o Presidente do Sindicato Rural de Barra do Garças esteve em Cuiabá visitando o Deputado Federal Homero Pereira, buscando recursos para realização da 30ª Expoleste.
SENAR promove curso de irrigação em parceria com Sindicato Rural
Nota De Repúdio – Vandalismo contra Outdoor
A atitude de poucos elementos em a propaganda em outdoor da 30ª Expoleste não vai tirar o comprometimento da diretoria do Sindicato Rural de Barra do Garças em fazer deste acontecimento o maior evento de Agronegócios e Entreterimento do Leste Matogrossense.
Repudiamos o vandalismo pois em uma democracia deve imperar o diálogo. Com o apoio das pessoas de bem, faremos um evento que vai ficar para a história de nossa querida Barra do Garças.
Obrigado a todos que colaboram para que o trabalho sério seja revertido em beneficios que vão contribiur para o desenvolvimento de nossa cidade e do campo !
Abraço a Todos
Eduardo B. Q. Baroni
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Localização
PIB CRESCE 2,99% EM 2013, PUXADO PELO SETOR PRIMÁRIO – CNA
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio cresceu 2,99%
no acumulado de janeiro a abril deste ano, em relação ao mesmo período de
2012. A alta foi impulsionada principalmente pelo resultado do PIB da
agropecuária (segmento primário), cuja expansão foi de 5,01% nos primeiros
quatro meses de 2013.
Levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e
do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostra que tanto o
aumento do volume de produção quanto a elevação dos preços contribuíram
para o desempenho do setor primário, que contempla a atividade dentro da
porteira.
Na agricultura, o crescimento no primeiro quadrimestre foi de 4,57%, na
comparação com o mesmo período do ano passado. O desempenho positivo do
segmento primário agrícola foi atribuído, especialmente, ao aumento
expressivo no faturamento de culturas como batata (209%), tomate (165%), trigo
(91,9%), soja (32,8%), mandioca (24,7%), arroz (17,7%), fumo (14,5%), feijão
(6,7%) e milho (6,7%).
Na pecuária, a alta registrada para o setor primário foi de 5,61%, com
destaque especial para a avicultura, suinocultura e bovinocultura que, apesar da
desaceleração observada neste ano, tiveram desempenho superior aos quatro
primeiros meses de 2012.
Com o resultado observado de janeiro a abril, a agropecuária foi a
principal responsável pela expansão do agronegócio em 2013. Outro setor que
contribuiu de forma significativa para o PIB do agronegócio foi de insumos, que
apresentou expansão de 3,29% no acumulado do ano. Já o segmento da
distribuição cresceu 2,28%.
Dentro da cadeia produtiva do agronegócio, a agroindústria foi o segmento
que teve desempenho mais baixo, com variação de 1,64%. Apesar do baixo
crescimento do ano, a agroindústria foi a que teve melhor desempenho mensal
dentro do setor, com elevação de 0,97% em abril, enquanto o agronegócio total
teve alta de 0,77% naquele mês.
Chuvas não prejudicarão lavouras da safrinha de milho esta semana
Uma nova frente fria irá se formar no final desta semana no Sul do Brasil, levando chuvas mais generalizadas às regiões produtoras de milho do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, haverá novas interrupções nos trabalhos de colheita, mas diferentemente de junho, essas chuvas não trarão danos à cultura, até porque serão chuvas rápidas e de baixa intensidade. E mesmo com o avanço de uma massa de ar polar no final de semana e, consequentemente, a queda nas temperaturas, não haverá danos aos milharais, pois não haverá formação de geada. Com o tempo seco dessa última semana, os trabalhos de colheita do milho se mantiveram em ritmo acelerado em todas as regiões produtoras do Brasil. No Mato Grosso, o percentual de área colhida esta em 38%, valor um pouco abaixo do observado no mesmo período do ano passado, que era de 41%. Em Goiás, 30% das áreas já foram colhidas, enquanto no ano passado esse valor era de 32%. Porém, em ambos os Estados, o que se observa são índices de produtividade muito bons, superando em algumas localidades as estimativas iniciais de produtividade. Entretanto, em algumas propriedades da faixa oeste do Mato Grosso, como Sapezal e Campo Novo do Parecis, algumas lavouras vêm apresentando reduções nos índices de produtividade, por causa das chuvas do começo do mês. Mas como são casos pontuais, não haverá prejuízos à produção estadual. No Paraná, apesar da longa paralisação nos trabalhos de colheita referente às chuvas de junho, o percentual de área colhida está em 12%, um valor um pouco abaixo do valor registrado no mesmo período do ano passado que era de 14%. Com o avanço da colheita, algumas áreas vêm apresentando reduções significativas nos índices de produtividade, pois essas áreas foram drasticamente afetadas pelas chuvas de junho, sendo que em algumas lavouras as perdas chegam próximas dos 100%, uma vez que foram totalmente alagadas. Mas de certa forma, a produção paranaense de milho 2 safra será boa esse ano, com perdas que não deverão ultrapassar os 5%. Apenas a qualidade dos poderá sofrer um perda maior devido ao excesso de umidade, consequentemente uma maior porcentagem de grãos ardidos. Essa mesma situação está sendo observada no Mato Grosso do Sul, onde com 15% das áreas colhidas no Estado, às perdas nos índices de produtividade com as chuvas não ultrapassam aos 5%, porém, o percentual de grãos ardidos é um pouco maior. Mas com a volta do tempo seco nesses últimos dias, a condição das lavouras melhorou muito, retomando as boas perspectivas para a safra esse ano no Estado. As informações partem do boletim semanal divulgado pela Somar Meteorologia.
Frete do algodão chega a ficar 32% mais caro em Sorriso
O frete do algodão ficou mais “pesado” para os produtores de Sorriso. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta um incremento de até 32,3%, por exemplo, quando o destino é o porto de Santos (SC). O valor médio praticado por tonelada, com base no fechamento da semana passada, foi de R$ 322,50, contra R$ 248,50 no mesmo período do último ciclo. Para o Nordeste de Santa Catarina (SC), onde está o porto de Itajaí, saltou de R$ 248,50 para R$ 322,50 (+29,7%) e para o de Paranaguá (PR), de R$ 245,50 para R$ 317,50 (+29,3%). Os valores são isentos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). No primeiro semestre foram exportados 148,3 mil toneladas da pluma mato-grossense ao mercado exterior, movimentando cerca de US$ 290,7 milhões. O Porto de Santos (SP), segundo o Imea, foi a principal saída, com 96,8 mil exportados. Em seguida surgiu o de Paranaguá (PR) com 48,9 mil toneladas e posteriormente o de Foz do Iguaçu (PR) com 2,6 mil. O levantamento do Imea mostra que a Coréia do Sul continua sendo o principal destino do algodão mato-grossense, com mais de 35,4 mil toneladas exportadas (somente em junho o país recebeu 22 toneladas). A Indonésia surge em seguida com 32,6 mil toneladas, a Chinaa com 21,5 mil e o Paquistão com 16,7 mil. A Tailândia soma 9,4 mil toneladas, Taiwan 3,3 mil, entre outros.
Especialistas apresentam estratégias para controle da Helicoverpa
"O bicho é um osso duro de roer", na definição do pesquisador Alexandre Specht, da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF), tem alta taxa de fecundidade e mobilidade, é considerado mais voraz em relação a outras lagartas-praga, é de difícil identificação e ainda é "capaz de aprender". O bicho em questão é a Helicoverpa armigera, que faz parte do complexo de lagartas do gênero Helicoverpa e, segundo Specht, agricultores, pesquisadores e todos que trabalham com as culturas do algodão, soja e milho, dentre outras, precisam "aprender a conviver com ela". A preocupação com as lagartas do gênero Helicoverpa reuniu centenas de pessoas em Sorriso e Rondonópolis (nos dias 12 e 13 de julho) interessadas em ouvir a experiência de consultores do oeste da Bahia e pesquisadores de várias instituições, que participaram do "Workshop IMAmt sobre Helicoverpa em MT". Mais de 750 pessoas estiveram presentes nos dois dias de workshop promovido pela Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (AMPA) e pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt). O evento contou com patrocínio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). "Vamos vencer o desafio", afirmou o pesquisador Paulo Degrande, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), que está à frente da elaboração de um Plano Estadual de Manejo da Helicoverpa no Grupo Helicoverpa de Mato Grosso (GHMT), ao lado de pesquisadores como Miguel Soria e Danielle Thomazoni, entomologistas do IMAmt. O desafio é grande, reconhecem os especialistas, mas todos estão de acordo quanto à necessidade de que o pessoal que atua no campo (produtores e seus colaboradores, engenheiros agrônomos, técnicos e consultores) adote uma postura pró-ativa, que inclui o manejo integrado de pragas (MIP) e observação atenta para "controlar a Helicoverpa no seu ponto fraco: quando ainda está pequena", segundo Degrande. Monitoramento constante, cultivo de áreas de refugio, uso racional de inseticidas, preservação dos inimigos naturais, adoção de um vazio sanitário como forma de evitar a chamada "ponte biológica" ou "ponte verde", que fornece alimento às lagartas e outras pragas de forma ininterrupta: essas foram algumas das estratégias mais citadas pelo time de especialistas reunidos durante o workshop realizado em Sorriso (na sexta-feira) e Rondonópolis (sábado). Todas elas têm como objetivo assegurar a sustentabilidade das culturas do algodoeiro e da soja, dentre outras, e a preservação de variedades geneticamente modificadas resistentes a insetos, as variedades Bt – como Bollgard II, que se caracteriza por apresentar resistência às principais espécies de lagartas-pragas que atacam o algodoeiro, a exemplo da Helicoverpa spp. O pesquisador Jean Belot, que trabalha com melhoramento no IMAmt, foi enfático em alertar sobre os custos e o tempo gasto no desenvolvimento de novas variedades transgênicas. Ele também criticou duramente a adoção de "variedades piratas". "O cultivo de qualquer evento não liberado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) é crime, assim como de materiais não certificados que não estão no Registro Nacional de Cultivares. Se não preservamos as tecnologias disponíveis no mercado (Bollgard II da Monsanto e WideStrike da Dow AgroSciences), vai demorar uns 15 anos ou mais para termos outras tecnologias Bt e é só através dessas tecnologias é que vamos vencer o problema da Helicoverpa spp.", advertiu o pesquisador. Resistência – Durante o workshop foram apresentados resultados de pesquisa – como o do entomologista Eliseu Pereira da Universidade Federal de Viçosa – sobre a evolução da resistência apresentada por lagartas às toxinas de Bt (Bacillus thuringiensis). Segundo o pesquisador, Helicoverpa spp. é uma das lagartas mais tolerantes às tecnologias e inseticidas disponíveis no mercado e os testes de laboratório têm demonstrado seu potencial de resistência, que é uma capacidade adquirida. Assim como outros participantes do workshop em Mato Grosso, Pereira defendeu veemente o cultivo de áreas de refúgio (cultivadas como fornecedoras de indivíduos não resistentes – ou suscetíveis – à tática de controle) como forma de driblar o processo de resistência das lagartas, e também a importância do monitoramento da resistência de Helicoverpa spp. e outras lagartas-alvo de algodoeiro Bt, o que já está sendo feito em parceria com o Departamento de Entomologia do IMAmt. De acordo com o pesquisador Alexandre Specht, da Embrapa Cerrados, que participou do trabalho de identificação de Helicoverpa armigera no Brasil, espécie considerada exótica até o início da safra 2012/13, essa lagarta está espalhada pelo mundo e não se sabe por onde entrou no Brasil, já que foi detectada sua presença em vários estados e culturas. O agrônomo Wanderlei Dias Guerra, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), afirmou que Helicoverpa spp está "disseminada em todo Estado de Mato Grosso". Miguel Soria, do IMAmt, apresentou um breve panorama da Helicoverpa spp. em MT e relatou a identificação molecular via DNA de H. armigera em Primavera do Leste e Pedra Preta (Serra da Petrovina) – trabalho que se estende a todo o Estado e que está sendo realizado em parceria com pesquisadores da Austrália. Controle biológico – Todos os participantes do workshop concordaram quanto à importância da preservação dos inimigos naturais de Helicoverpa spp. e de outras lagartas-pragas, bem como do uso de inseticidas mais seletivos e de forma racional. O pesquisador Marcelo Soares, do IMAmt, apresentou algumas ferramentas promissoras no controle das pragas, como Trichogramma spp., vespas com grande capacidade para parasitar os ovos de mariposas (lagartas em estágio adulto), e ainda destacou o potencial de vírus e fungos, mas alertou que é preciso se trabalhar apenas com o material de empresas consolidadas. "Precisamos colocar mais biologia no sistema e utilizar mais tecnologias baseadas na ecologia", defendeu o pesquisador Paulo Degrande, ressaltando mais uma vez a necessidade de se fazer o Manejo Integrado de Pragas (MIP) em toda fazenda e não apenas em alguns talhões. Para Degrande, é fundamental se criarem escolas para a formação e treinamento de monitores de pragas. "A situação atual exige a análise meticulosa e diária das lavouras", argumentou. O workshop contou ainda com a participação do consultor Pedro Brugnera e de Josué Grah, coordenador regional de Planejamento e Pesquisa BA/GO da SLC Agrícola, que trouxeram a experiência do Oeste da Bahia, que foi a primeira a sofrer as consequências do ataque das lagartas-pragas do gênero Helicoverpa. O consultor Jerley Fernando falou sobre a presença de Helicoverpa spp nas lavouras da região da BR-163 (que atravessa os municípios de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso, entre outros). Resultados parciais de pesquisa do IMAmt com Helicoverpa spp. realizados na safra 2012/2013 também foram apresentados ao público por Miguel Soria, entomologista do IMAmt. O diretor executivo do IMAmt, Alvaro Salles, que participou do workshop em Sorriso e Rondonópolis, avaliou o evento como muito positivo para a sustentabilidade da agricultura mato-grossense.