Demanda em alta não tranquiliza criadores brasileiros de ovinos

Para o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Paulo Schwab, a oferta reduzida faz com que a ovinocultura brasileira perca oportunidades no exterior. Ele afirma que a genética nacional está entre as melhores nas 28 raças disponíveis por aqui. Ainda assim, não há como atender potenciais importadores do produto. “Somos demandados na Arco por várias regiões do mundo à procura de carne ovina. E nós não conseguimos atender ninguém nem conversar, nem para amanhã e nem para depois de amanhã. Tudo o que produzimos estamos consumindo aqui”, observa.

Cada brasileiro consome, em média, 400 g de carne ovina por ano – muito pouco se comparado ao consumo de frango, bovinos e suínos, que fica entre 30 e 50 kg. Schwab calcula que, para ampliar o consumo para 2,5 kg, seria necessário triplicar o rebanho. Para que isso ocorra, segundo ele, o criador necessita de apoio. “Precisamos de extensão, de técnicos que tenham conhecimento da ovinocultura”, avalia o presidente da Arco. De acordo com ele, o animal possui diversas especificidades que exigem um manejo diferenciado, como o controle de verminoses. “Temos um problema sério de mão de obra. A ovelha não é uma vaca pequenininha”, acrescenta.

A coordenadora técnica da Associação Brasileira de Criadores Dorper, Regina Valle, acredita que, antes de pensar no mercado externo, o criador de ovinos tem que buscar a profissionalização e organizar a cadeia, para que ela funcione de forma adequada. “Temos empresas frigoríficas desenvolvendo projetos com o objetivo de popularizar o consumo de carne ovina, mas, para que tenham sucesso, o produtor precisa estar organizado para oferecer com regularidade e qualidade o projeto que o consumidor deseja”, salienta.

Devido à informalidade, segundo a Arco, torna-se difícil obter projeções precisas na área da ovinocultura para os próximos anos. Estima-se que mais de 90% dos abates sejam informais. “Mesmo as informações sobre o abate formal não condizem com a realidade, mas é possível dizer que a atividade está em expansão tendo em vista a criação de marcas de carne ovina e projetos para a produção de carne”, acrescenta Regina. “A expectativa para os próximos anos é que a atividade continue em expansão, conquistando mais espaço no prato do consumidor brasileiro.”

Publicado em 10/12/2013 Por Equipe SNA/RJ

http://sna.agr.br/2013/12/demanda-em-alta-nao-tranquiliza-criadores-de-ovinos/ 

 

Prazo Prorrogado: Vacinação Febre Aftosa

                             Comunicação da vacinação foi prorrogada

O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT) prorrogou para a próxima sexta-feira, dia 13, o prazo final para a comunicação da vacinação contra febre aftosa no rebanho mato-grossense. Os pecuaristas que vacinaram o gado em novembro, quando a imunização foi obrigatória para todo o rebanho, deveriam comunicar a cobertura vacinal até hoje. Porém, devido à instabilidade no sistema eletrônico do órgão, houve o adiamento. 

A comunicação é indispensável para que os produtores possam emitir documentos sanitários. O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, explica que o pecuarista mato-grossense é ciente de seu compromisso com a sanidade animal e cumpre sua obrigação de vacinar, mas que a comunicação também é indispensável para que o Indea/MT faça o registro do que foi vacinado e, se necessário, faça algum tipo de intervenção. 

“A decisão de prorrogar o prazo foi importante, uma vez que o atraso na comunicação está ligado aos problemas do sistema eletrônico do Indea/MT. Como já comentamos em outras ocasiões, desde que este sistema foi instalado, houve uma piora nos serviços informatizados do Instituto. Agora, o pecuarista não poderia ser punido por um problema de responsabilidade do Estado”. 

A coordenadora de Sanidade Animal do Indea/MT, Daniella Soares explica que, devido ao acúmulo de comunicações na última semana, houve um congestionamento no sistema e por isso foi preciso prorrogar o prazo. “Na última sexta-feira detectamos que somente 70% do rebanho havia tido a vacinação comunicada e que não teríamos condições de atender os 30% restante em apenas dois dias”. 

 Redação: Núcleo de Comunicação e Marketing da Famato

CURSO DE PISCICULTURA

 

Nos dias 02 a 06 de dezembro realizou-se o Curso de Piscicultura na sede do Sindicato Rural. Foram realizadas  04 visitas de aulas práticas: Pesq Pag, Point do Peixe,  Estância Vitoria, Associação Amigos dos Animais, Chácara Primavera.

Agradecemos a disponibilidade do espaço cedido para realização das aulas que é essencial para o treinamento.

Segundo Presidente Sr. Eduardo Baroni,  há uma grande possibilidade da construção do Frigorífico de Peixes no Vale do Sonho que além  de proporcionar beneficios aos piscicultores da região, irá agregar renda a agricultura  familiar.

Agradecemos a todos os participantes e contamos com voces em 2014.