Produtores rurais podem entregar IRPF a partir de amanhã


A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) alerta os produtores rurais do estado sobre a obrigatoriedade da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Este ano, deve fazer a declaração o produtor rural pessoa física que obteve receita bruta da atividade rural no valor superior a R$ 140.619,55 em 2015. As declarações começam a ser recebidas pela Receita Federal no dia 1º de março e podem ser entregues até o dia 29 de abril de 2016.

Com relação à escrituração dos livros-caixas, a Receita Federal disponibilizou para 2016 a multiplataforma"Livro-Caixa da Atividade Rural 2015"."O programa pode ser utilizado pelo produtor pessoa física, com imóvel rural localizado no Brasil para apuração de receitas e despesas da atividade rural", informa a analista Tributária da Famato, Maíra Safra.

Segundo a analista, o produtor que desejar compensar nesta declaração ou nas próximas os prejuízos de anos anteriores tem que prestar a declaração do IRPF este ano.

Para mais informações acesse o link: http://idg.receita.fazenda.gov.br/interface/cidadao/irpf/2016/perguntao/irpf2016perguntao.pdf

A Famato, entidade de classe que representa 89 Sindicatos Rurais de Mato Grosso, completou 50 anos no dia 16 de dezembro de 2015. Ao longo dessas cinco décadas levantou diversas bandeiras em prol do produtor. Lidera o Sistema Famato, composto pela Famato, Sindicatos Rurais, Senar-MT e o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Essa trajetória é celebrada graças ao trabalho dos produtores rurais e dos colaboradores. Acompanhem nossas redes sociais pelo www.facebook.com/sistemafamato e @sistemafamato (instagram e twitter) #Famato50anos.

Fonte: Ascom Famato

 
 

 

ABERTURA DE INSCRIÇÃO PARA NOVOS LEILOEIROS RURAIS

Boa tarde Senhores Presidentes,

Informamos que a partir de manhã (01/03/2016) estarão abertas as inscrições para CREDENCIAMENTO DE NOVOS LEILOEIROS RURAIS.

Segue anexo cópia do ofício referente a abertura das inscrições e o requerimento de inscrição.

Interessados deverão preencher o requerimento  e seguir os passos para o credenciamento.

A documentação dos interessados deverá ser encaminhada para a sede FAMATO (SETOR JURIDICO).

Informações também no site da FAMATO.

Qualquer dúvida estamos a disposição.

Att,

FAMATO

(65)3928-4482

Marilaine Pinheiro de Melo

Obs: Requerimento de Inscrição solicite pelo e-mail do Sindicato Rural:  sindbarragarcas@famato.org.br

 

 

 

Adesão ao CAR será condição para acesso ao crédito rural a partir de 2017

Os números mais recentes divulgados pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão do Ministério do Meio Ambiente (MMA), mostram que das 5,1 milhões de propriedades rurais existentes no país, apenas 2,2 milhões já se cadastraram no sistema do Cadastro Ambiental Rural (CAR) até janeiro. Em muitas regiões do Brasil a adesão ao cadastro ainda é baixa. Nos onze estados do Nordeste, por exemplo, o índice de adesão ao CAR até agora é de apenas 37,7%. Em Mato Grosso, o CAR está em fase de análise e o Programa de Regularização Ambiental (PRA) já foi implantado no estado.


"É importante que o produtor mato-grossense acompanhe a validação das informações na Central de Comunicação do SICAR, afinal é por meio dessa central que ele verifica a necessidade de aderir ao PRA", alerta a analista de Meio Ambiente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Lucélia Avi.


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) alerta que os produtores rurais com passivo ambiental poderão enfrentar problemas nos casos do não cumprimento das normas de proteção da vegetação nativa em Áreas de Proteção Permanente (APPs); de Reserva Legal (RL); e nas Áreas de Uso Restrito (AUR).

A proibição de acesso ao crédito agrícola, dentre outras medidas, deverá acontecer a partir de maio de 2017. "O desafio é realizar em três meses o que deixou de ser feito em um ano e meio", assinala Nelson Ananias, coordenador do Núcleo de Sustentabilidade da CNA.

Exigências legais – No caso das APPs, as normas estabelecem exigências como um mínimo de preservação ambiental, conforme previsto no PRA, que define a forma de recuperação do eventual passivo ambiental, respeitando as características regionais. Já em relação às RLs, a recuperação é obrigatória. No entanto, a legislação permite compensação fora da propriedade ou por meio da flexibilização das formas de recuperação ambiental da área afetada. No que diz respeito às AUR, as normas consolidam as atividades de culturas perenes, pastagens e áreas alagadas.


Com o objetivo de permitir que os proprietários de imóveis rurais possam fazer a adesão ao CAR, com mais facilidade e informações detalhadas, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), órgão integrante do sistema CNA, oferece em seu portal de educação à distância (ead.senar.org.br) um curso gratuito, ensinando o passo a passo do CAR. O curso  Cadastro Ambiental Rural é livre e pode ser feito por qualquer pessoa com 18 anos de idade ou mais.

Pontos críticos – A legislação que define o CAR, segundo a CNA, é complexa e exige condições que dificultam a declaração, pelo proprietário de imóvel rural. Além disso, existem obstáculos adicionais importantes a serem superados. A situação mais preocupante diz respeito ao acesso à internet, especialmente nas áreas rurais e naqueles municípios onde o acesso é precário devido a problemas de infraestrutura, logística e desenvolvimento tecnológico.  Essa situação é mais grave nos estados do Nordeste.

O sucesso do CAR e o cumprimento das metas fixadas pelo no novo Código Florestal, em vigor desde 2012, dependerão do alcance das informações obtidas pelo produtor rural e da remoção dos principais obstáculos para que a declaração seja feita pela internet, especialmente na transmissão dos dados.


Vale lembrar que, segundo a Lei 12.651, (Código Florestal), estabelece que os proprietários de imóveis rurais de até 4 módulos fiscais – cujo tamanho varia de acordo com cada município -, deverão receber auxílio direto dos governos estaduais na captação das coordenadas geográficas. Nesses casos, os produtores rurais deverão se dirigir às secretarias estaduais de Meio Ambiente, ou a órgão correspondente, protocolando solicitação formal de apoio técnico para que possam fazer o cadastramento de sua propriedade.

Entendendo os termos do Código Florestal:

APP – Área de Preservação Permanente: Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo e fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;

UCs – Unidades de Conservação: Espaço territorial e seus recursos ambientais, com objetivos de conservação e limites definidos ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. Podem ser de uso sustentável ou proteção integral.

Matas Ciliares: Vegetação que é adjacente ao curso de água e pode fazer parte da APP de curso d’água. O termo refere-se ao fato de que ela pode ser tomada como uma espécie de "cílio" que protege os cursos d’água.

ARL (Área de Reserva Legal): Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;

Área de Uso Restrito – São os pantanais e planícies pantaneiras, além das áreas com inclinações entre 25° e 45°.

Saiba mais: http://www.canaldoprodutor.com.br/comunicacao/sites-especiais/cadastro-ambiental-rural-car

Fonte: Ascom Famato com informações da assessoria CNA

 

 

Produtores Rurais de MT de malas prontas para os EUA

Faltando um dia para a Missão Técnica Internacional aos Estados Unidos (EUA), organizada pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), os produtores mato-grossenses já estão com as malas prontas. Na bagagem, além das roupas de frio para suportar a temperatura prevista de zero a 15° graus aproximadamente, está o principal: vontade de aprender. O grupo viaja amanhã (27) e retorna dia 7 de março.

Segundo o diretor de Relações Institucionais da Famato Rogério Romanini, essa é uma missão especial e com alguns diferenciais. "As missões normalmente são realizadas em setembro, quando o clima é parecido com o nosso e, desta vez, vamos pegar o inverno americano, além de participar do Cattlemen’s Day  na Universidade Estadual do Kansas apresentando as duas propriedades que se destacaram no Prêmio Sistema Famato em Campo", explicou.

Pela primeira vez em uma missão técnica o produtor rural Luís Zacarias Schneider, popularmente conhecido como Zaca, sócio-proprietário da Fazenda Boqueirão em Santo Antonio de Leverger, uma das propriedades vencedoras do Prêmio Sistema Famato em Campo, fala das expectativas para a viagem. "A poucos dias do nosso embarque a ansiedade começa a tomar conta, afinal, é uma viagem internacional que requer preparo, pois vamos nos deparar com realidades diferentes, outras culturas, e que com certeza vai somar e muito para nosso aprendizado", contou.

Zaca garante que está preparado para mostrar aos americanos as riquezas e belezas de Mato Grosso, além do case de sucesso da sua propriedade. "Da mesma forma que vamos mostrar as nossas potencialidades, vamos aprender muito com as diferenças e tecnologias aplicadas nas propriedades do país americano. Vamos trazer na bagagem bons exemplos, assim como os que não deram certo para não cometermos os mesmos erros aqui", disse.

Para Zaca, essa oportunidade que a Famato e o Senar estão proporcionando fará muita diferença na vida pessoal e profissional de cada produtor.

Participante de outras missões internacionais, o produtor rural e vice-presidente do Sindicato Rural de Juara Etso Rosolin disse que cada missão é uma experiência diferente. "Não conheço uma Federação como a de Mato Grosso que proporciona oportunidades como essa. Participei de missões na Austrália, Nova Zelândia, EUA e Argentina. Em cada uma delas trouxe um aprendizado diferente que serviu de lição principalmente para minha vida pessoal".

Rosolin é natural de Juara, homem do campo nato, apaixonado pelas atividades agropecuárias. Ele conta que trabalhou muito na vida para chegar onde chegou e sua maior riqueza são os conhecimentos  adquiridos ao longo do tempo na parceria com o Sistema Famato. "Não passava pela minha mente que um dia teria tantas oportunidades na vida como as que tenho tido. Nada mais valioso que o conhecimento, e nessa missão ao Kansas tenho certeza de que vou aprender muito".

Outra experiência fantástica citada por Rosolin é a troca de experiência e o estreitamento de relacionamento entre os participantes. "Trocamos ideias, experiências, fazemos amigos e aprendemos uns com os outros. E o mais bonito disso é a união da categoria".

O grupo é formado por 26 pessoas, entre produtores rurais e assessoria técnica da Famato e do Senar, A programação da Missão Técnica inclui a participação no Cattlemen’s Day (o dia de Pecuarista) na Universidade Estadual do Kansas, visita ao Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), propriedades de pecuária, confinamentos e outros.

A Famato, entidade de classe que representa 89 Sindicatos Rurais de Mato Grosso, completou 50 anos no dia 16 de dezembro de 2015. Ao longo dessas cinco décadas levantou diversas bandeiras em prol do produtor. Lidera o Sistema Famato, composto pela Famato, Sindicatos Rurais, Senar-MT e o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Essa trajetória é celebrada graças ao trabalho dos produtores rurais e dos colaboradores. Acompanhem nossas redes sociais pelo www.facebook.com/sistemafamato e @sistemafamato (instagram e twitter) #Famato50anos.

Fonte: Ascom Famato 

Prorrogado prazo para microprodutores entregarem a GIA-ICMS

Microprodutores rurais têm até o dia 29 de abril de 2016 para entregar a Guia de Informação e Apuração (GIA) do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O prazo que venceria em 29 de fevereiro foi prorrogado pela Secretaria de Fazenda do Estado de Mato Grosso (Sefaz-MT).

A prorrogação foi publicada esta semana por meio da portaria nº 020/2016 que alterou um dos artigos da portaria 089/2003."Um dos motivos para a prorrogação é que a secretaria está preparando o sistema para que o próprio contribuinte entregue a guia sem precisar do auxílio de um contador", explica a analista de Assuntos Tributários da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Maíra Safra.

Maíra alerta que a prorrogação do prazo abrange somente os microprodutores."O pequeno produtor deverá realizar a entrega anual da GIA-ICMS até o dia 29 de fevereiro de 2016 e os demais produtores devem continuar fazendo as entregas mensais".

Para mais informações acesse na íntegra as portarias que regulamentam a GIA-ICMS:

Portaria 089/2003

Portaria 20/2016

A Famato, entidade de classe que representa 89 Sindicatos Rurais de Mato Grosso, completou 50 anos no dia 16 de dezembro de 2015. Ao longo dessas cinco décadas levantou diversas bandeiras em prol do produtor. Lidera o Sistema Famato, composto pela Famato, Sindicatos Rurais, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Essa trajetória é celebrada graças ao trabalho dos produtores rurais e dos colaboradores. Acompanhem nossas redes sociais pelo www.facebook.com/sistemafamato e @sistemafamato (instagram e twitter) #Famato50anos.

Fonte: Ascom Famato 

Fundação Clinton será parceira para AgroAceleradora

A Fundação Clinton será parceira do Sistema Famato/Senar na execução do projeto da"AgroAceleradora", que visa incentivar a formação de empresas do modelo startups voltadas à produção de soluções tecnológicas para o agronegócio de Mato Grosso. A intenção foi anunciada na manhã desta quarta-feira (17/02), em Abu Dhabi, pelos representantes da entidade ao presidente do Sistema, Rui Prado. Eles participam do Fórum Global para Inovações na Agricultura, evento que reúne as maiores empresas da atividade no mundo e segue até quinta-feira.

Em uma mesa redonda formada pela Fundação e pela comitiva do Estado, encabeçada pelo governador Pedro Taques, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) explicou o projeto de formação da AgroAceleradora, elogiado pelos representantes da entidade criada pelo ex-presidente norte-americano.

"Estivemos agora numa reunião com representantes da fundação Bill Clinton e nós falamos a respeito do nosso projeto de fazer a empresa que vai acelerar as startups, a AgroAceleradora. A Fundação Clinton gostou muito desse projeto, dizendo que tudo que tem a ver com inovação, e ainda mais na agricultura, é muito importante para o mundo, que precisa muito de alimentos", disse Rui Prado.

A ideia da AgroAceleradora vai justamente ao encontro das bandeiras de atuação da Fundação Clinton, especialmente quanto ao desenvolvimento econômico. Sua atuação acontece na América Latina e Caribe, além de África, Ásia e Estados Unidos. No evento nos Emirados Árabes, Prado se disse certo da parceria.

"Eu tenho certeza que teremos a Fundação Clinton como uma das parceiras desse novo projeto de ‘agrointeligência’, de aceleração de startups. Essa foi uma reunião muito proveitosa, quando discutimos, e o governador colocou muito bem, sobre a criação de um novo parque tecnológico em Cuiabá. Para isso, é necessária essa inteligência, e é isso que estamos buscando aqui nesse fórum de inovação na agricultura", ponderou.

A AgroAceleradora será composta por entes do Sistema Famato/Senar, além de pesquisadores de universidades locais que têm cursos voltados à agropecuária. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) é um desses atores. Seu superintendente, Daniel Latorraca, também participou da mesa redonda com a Fundação Clinton. Ele contou que a ideia da AgroAceleradora vem sendo debatida com diversos participantes do evento que já têm iniciativas semelhantes mundo afora.

"Nosso presidente Rui Prado falou do nosso projeto da AgroAceleradora, que consiste em acelerar pequenas empresas com grande potencial de inovação em produtos para agronegócio em Mato Grosso e no Brasil. Além da Fundação, a gente vem conversando com outras pessoas no próprio evento que já têm essa mesma iniciativa tanto nos Estados Unidos quanto em países da Europa para que a gente faça o melhor modelo em Mato Grosso", informou.

O superintendente também explicou que as startups serão voltadas aos diversos elos das cadeias produtivas dos principais produtos de Mato Grosso."Nosso foco é empresas que tragam soluções tecnológicas para o campo, para o produtor, para distribuição, ou seja, para todos os elos da cadeia do agronegócio dos nossos principais produtos".

A expectativa de implantação e funcionamento da AgroAceleradora é até o segundo semestre deste ano."Esse projeto deve acontecer até o final deste ano e esse evento está sendo muito proveitoso para que a gente defina e, também, trace parcerias tanto nacionais quanto internacionais para que o nosso projeto rode com sucesso quanto à inovação nesse setor da agricultura. Quando chegarmos no Brasil, devemos estar fechando esse processo para a consolidação da AgroAceleradora até o final do segundo semestre", finalizou Latorraca.


Fonte: Da Assessoria 

Governo investe em ações para fortalecer exportação de carne suína

O Governo do Estado terá sete novos postos de fiscalização sanitária de produtos de origem vegetal e animal em 2016 por meio de uma parceria entre o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) e a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). O anúncio foi feito pelo governador em exercício Carlos Fávaro na abertura do Seminário de Defesa Sanitária de Mato Grosso nesta terça-feira (16.02).

Conforme Fávaro, o governo está trabalhando de forma integrada para trazer resultados para o setor de produção de carne suína, que tem um grande potencial de expansão nos próximos anos. "Um dos focos do governo do estado no seminário é buscar a implementação da certificação da Organização Mundial de Saúde Animal para que Mato Grosso seja declarado livre da peste suína clássica, o que possibilitará alcançar novos mercados para a carne suína" afirmou.

Ele citou ainda que a missão do governador Pedro Taques durante esta semana em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, no Fórum Global para Inovações na Agricultura, é justamente abrir mercado para os produtos mato-grossenses. No entanto, é preciso fazer a lição de casa e dar condições sanitárias para certificação dos produtos.

“Não basta termos matéria-prima abundante e barata para sermos competitivos. Temos que ter uma ação conjunta entre o estado e o setor produtivo. A iniciativa privada precisa ter sanidade e o governo tem que fiscalizar. Tudo isso, somado às medidas discutidas neste Seminário ocasionará em portas abertas no mercado internacional”, complementa o governador em exercício, afirmando o comprometimento público com a cadeia produtiva.

O presidente do Indea, Guilherme Nolasco, conta que no ano passado quatro novos postos já foram abertos: um na cidade de Guarantã do Norte, um em Vila Rica, divisa com o Pará e mais dois postos volantes utilizados como barreiras sanitárias em diversos municípios.

Fávaro ressalta ainda a vocação do estado para se destacar neste mercado, pois possui a matéria-prima mais barata do mundo (soja e milho) para a produção de suínos, e mesmo assim representa apenas 1% do total exportado pelo Brasil, com três plantas frigoríficas registradas e nenhuma com a certificação necessária.

Fiscalização sanitária

A ampliação do serviço de fiscalização sanitária faz parte de um conjunto de ações do governo para que Mato Grosso possa receber a certificação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), quebrando a barreira que hoje impede a ampla exportação da carne suína. Atualmente, 16 estados estão habilitados pela OIE e, destes, apenas dois se destacam na produção.

“Cerca de 70% da exportação do país são do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que têm o milho e a soja muito mais cara que a nossa, inclusive compram boa parte dos insumos de Mato Grosso. O que os coloca neste patamar é a certificação da OIE, entre outros fatores”, explica Fávaro.

Ele aponta também que a melhoria da logística, desenvolvida pelo Governo do Estado em projetos de asfaltamento e recapeamento de rodovias, deve tornar o ambiente negocial mais favorável para industrialização da matéria-prima. A duplicação da BR-163, que está em andamento, foi citada como um bom exemplo de mudança favorável ao transporte da proteína animal para exportação.

Conforme o diretor Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), José Paquer, Mato Grosso tem cerca de 140 mil matrizes consideradas tecnificadas, ou seja, animais para reprodução de excelente qualidade comercial, e mais em torno de 50 mil matrizes consideradas de criatórios, que não têm o controle sanitário e genético devido. A Associação acompanha este progresso e ainda orienta os criadores com melhoria das práticas na criação animal.

Mercado

No ranking mundial o Brasil está em 5º lugar na produção de carne suína. Segundo o Ministério da Agricultura, até 2020 a expectativa é que a produção nacional de carnes suprirá 44,5% do mercado mundial. Já a carne de frango terá 48,1% das exportações mundiais e a participação da carne suína será de 14,2%.

Evento

O Seminário de Defesa Sanitária de Mato Grosso discute entre especialistas e autoridades dos setores públicos e privados procedimentos sobre a condição sanitária para a criação e a produção de carne suína. O evento segue até 17 de fevereiro, no auditório do Edifício Cloves Vettorato, em Cuiabá. O evento conta ainda com o apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso

Restrições para financiamento de matrizes no FCO 2016 serão extintas

Preocupada com a regulamentação de financiamentos para aquisição de matrizes ou reprodutores de genética pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) vem discutindo constantemente o assunto com a Câmara de Política Agrícola e Crédito Rural (CPACR) da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec).

Na terça-feira (16-02) a Famato, representada pelo diretor de Relações Institucionais Rogério Romanini e pelo gestor do Núcleo Técnico Guto Zanata, participou de uma reunião na Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco) em Brasília, juntamente com representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Embrapa, Banco do Brasil, governo do estado de Mato Grosso e governo federal com o objetivo de colocar um fim nas restrições de aquisição de matrizes pelo FCO.

Durante o encontro foram apresentadas as dificuldades de aquisição de matrizes com qualquer certificação de melhoramento genético. O grupo optou em manter no caderno de FCO o texto utilizado em 2015. A proposta é que não seja vinculada no caderno do FCO nenhuma comprovação ou certificação de melhoramento genético na aquisição de animais financiados por este fundo, assim como ocorreu em 2015.

Na programação do FCO 2015 diz: 2.1 Item não financiáveis: […] IV. de bovinos, exceto quando se tratar; […] 2) de matrizes e reprodutores. Já no FCO 2016 diz: no item 2.1 de não financiáveis: não constitui objetivo do FCO financiar: […] IV. de bovinos, exceto quando se tratar; 1) de animais, machos e fêmeas, de novilho precoce;  2) de matrizes ou reprodutores melhorados geneticamente, mediante apresentação de certificados emitidos pelas associações de criadores das respectivas raças.

Deliberação – A proposta de manter o texto de 2015 foi acatada por todos os representantes presentes e encaminhada ao Ministro da Integração Nacional para oficializar a regulamentação, o que deve acontecer durante uma reunião com o Condel ou Ad Referendum. Está prevista uma reunião do Condel no dia 10 de março deste ano.


Rogério Romanini avalia a decisão como positiva para os produtores rurais de Mato Grosso, pois as restrições vigentes causariam impactos negativos. "Com a mudança proposta pelas Federações, os produtores poderão usufruir do FCO e retomar o planejamento de suas atividades de investimentos".

O gestor Guto Zanata explicou que as discussões iniciaram no inicio deste ano, a partir da preocupação dos pecuaristas e produtores que recorreram à Famato em busca de soluções.

A Famato, entidade de classe que representa 89 Sindicatos Rurais de Mato Grosso, completou 50 anos no dia 16 de dezembro de 2015. Ao longo dessas cinco décadas levantou diversas bandeiras em prol do produtor. Lidera o Sistema Famato, composto pela Famato, Sindicatos Rurais, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Essa trajetória é celebrada graças ao trabalho dos produtores rurais e dos colaboradores. Acompanhem nossas redes sociais pelo www.facebook.com/sistemafamato e @sistemafamato (instagram e twitter) #Famato50anos.

Fonte: Ascom Famato

 

 

Sistema Famato promove Missão Técnica aos Estados Unidos

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), farão uma Missão Técnica este ano para os Estados Unidos da América (EUA). A viagem será de 27 de fevereiro a 07 de março.

A programação inclui a participação no Cattlemen’s Day (o dia de Pecuarista) na Universidade Estadual do Kansas – Kansas State University, além de visitas ao Departamento de Agricultura dos EUA (United States Department of Agriculture – USDA), onde haverá reuniões sobre produção de carne, e na Federal Farm Bureau (representante da classe dos produtores) em Whashington, onde o grupo vai conhecer os modelos de gestão, as ações que estão sendo feitas em relação à representação da classe produtora nos EUA.

A comitiva de 24 pessoas, composta por técnicos do Sistema Famato, produtores rurais e presidentes de Sindicatos Rurais, visitará confinamentos e propriedades de cria e de leite na cidade de Garden City e irá se reunir com gerentes e diretores da ABS (empresa de genética).

Na Universidade do Kansas as duas propriedades vencedores do Prêmio Sistema Famato em Campo (Vale Verde, de Nova Bandeirantes, e Boqueirão, de Santo Antônio de Leverger) ganharão destaque internacional ao apresentarem seus "cases" de sucesso no evento Cattlemen’s Day, no dia 04 de março. "Esse evento é dedicado exclusivamente à pecuária de corte. Além das palestras ministradas pelos professores da Universidade durante o evento, os integrantes da missão percorrerão no dia seguinte as instalações, confinamentos e laboratório de inseminação artificial da Universidade", informa o gestor do Núcleo Técnico da Famato Guto Zanata.

De acordo com o gestor, os produtores rurais terão a oportunidade de fazer integração com professores, alunos e outros produtores dos EUA. "Poderemos tirar dúvidas, fazer perguntas e também mostrar um pouco das tecnologias aplicadas na pecuária de Mato Grosso".

Além da oportunidade de participar de uma missão técnica desta envergadura, adquirir novos conhecimentos, verificar os modelos de produção e ações que dão certo, o gestor afirma que será possível trazer na "bagagem" experiências e visão futurista para replicar aos Sindicatos Rurais de Mato Grosso, que consequentemente multiplicarão aos produtores e trabalhadores rurais de suas regiões. "Ganha o produtor que vai participar e ganha Mato Grosso", destaca.

Para Zanata a missão técnica agrega muito valor, afinal de contas os EUA têm um rebanho que possui aproximadamente a metade do rebanho mato-grossense, porém produz o dobro de carne produzido aqui. "Os EUA têm uma eficiência grande na produção de carne. E esses exemplos de sucesso vamos trazer para nosso Estado. Boa parte dessas técnicas avançadas podem ser aplicadas no Brasil, especialmente em Mato Grosso", reforçou.

Esta é a quinta missão técnica promovida pela Famato. As três primeiras aconteceram em 2009, 2011 e 2012 nos Estados Unidos e a penúltima na Argentina em 2015.  

Famato avalia custeio antecipado como oportunidade de negócio para aquisição de insumos

O Banco do Brasil disponibiliza R$ 10 bilhões desde o dia 1º de fevereiro deste ano para o custeio antecipado da safra 2015/2017. A medida faz parte da estratégia de garantir aos produtores a possibilidade de obter melhores preços na aquisição dos insumos necessários para a implantação das lavouras, permitindo maior rentabilidade para as atividades agropecuárias de todo o país. O anúncio foi feito hoje (02/02) na sede da Superintendência de Negócios Varejo e Governo de Mato Grosso, em Cuiabá.

De acordo com o gerente de negócios, José Rui, a disponibilização desses recursos deve-se a campanhas de captações próprias da poupança rural e dos depósitos à vista.  Além disso, a disponibilidade desses recursos resulta de uma combinação de fatores relacionados principalmente à elevação da exigibilidade da poupança rural de 72% para 74% na safra 2015/2016.

José Rui explicou ainda que os recursos estão disponíveis aos médios produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores (Pronamp), com taxas de 7,75%, até o teto de R$ 710 mil. E os demais produtores podem acessar o crédito com encargo de 8,75% até o teto de R$ 1,2 milhões por CPF. 

O superintendente em exercício Alexandre Pinto de Godoy chamou a atenção para eventuais necessidades que extrapolem os limites com recursos controlados. Estará disponível linha de crédito para custeio agrícola com recursos livres, cujas taxas podem variar dependendo de vários fatores, por isso os produtores devem consultar suas agências para a devida verificação. "Esperamos viabilizar melhores condições de custos aos produtores, ampliando o rendimento em toda a cadeia produtiva", anunciou Godoy.

"Qualquer recurso disponível ajuda o produtor rural. As taxas de juros não estão elevadas, são taxas possíveis de se trabalhar. Acredito que o produtor vai gostar desta disponibilidade, pois ano passado não houve essa oportunidade, então esse ano poderá ser mais rentável ao produtor. Se faz necessário e certamente terá contratação de recurso aqui em Mato Grosso", avaliou o gestor do Núcleo Técnico da Famato Guto Zanata.

De acordo com Zanata no ano anterior o produtor teve um custo elevado basicamente pelo atraso da disponibilização desses recursos. "Ele teve que comprar os insumos na véspera do plantio e isso acabou elevando os custos. Infelizmente "casou" com um ano com problemas climáticos, custo elevado e uma condição cambial instável", acrescentou.

Na avaliação do gestor, tendo essa opção, o produtor poder negociar seus insumos de forma antecipada, pois haverá redução de preços e esse é o grande ponto positivo desse pré-custeio anunciado pelo Banco do Brasil.

Zanata disse que a Famato vai orientar os produtores rurais por meio de encontros, informativos técnicos e atendimento pelo Núcleo Técnico para tirar dúvidas de como proceder e quais os resultados que podem ser alcançados com essa nova formulação de custeio antecipado.

Fonte: Ascom Famato