O Sindicato Rural de Barra do Garças, recebeu do SENAR, nesta terça feira dia 18/3, um kit de materiais contendo um notebook, uma impressora, um projetor, uma caixa de som para o notebook e uma mochila para o Presidente do Sindicato.
Esses materiais auxiliarão nas atividades de mobilização de turmas para treinamentos do Senar-MT realizados em nosso município.
Também neste dia o presidente recebeu o "Manual de Patrocínio – Feira Agropecuária", ja prevendo auxílio para a 31ª Expoleste.
O Presidente Eduardo Baroni agradeceu imensamente ao SENAR, que é parceiro e ajuda a realizar os inumeros cursos proporcionando profissionalização e capacitação aos nossos associados, assentados e comunidade em geral.
Nem a distancia, as más condições da estrada e o cansaço tiraram a animação da equipe do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) que percorreu 1840 km em quatro dias. Destes, 840 km de estrada de chão. Entre os dias 10 e 14 de março a equipe visitou 11 sindicatos rurais da Região do Médio Araguaia. "Pudemos ver de perto os desafios dessa região maravilhosa, cheia de oportunidades e progresso", avaliou o superintendente do Senar-MT, Tiago Mattosinho, um dos integrantes da comitiva.
De acordo com Mattosinho o objetivo da viagem foi realizar uma visita de cortesia aos presidentes dos sindicatos rurais. "Fizemos reuniões de trabalho para ajustar os ponteiros com os parceiros, ver as dificuldades que os sindicatos enfrentam no dia a dia e a realidade de cada município. Também procuramos saber qual a avaliação dos presidentes sobre o trabalho desenvolvido pela instituição", destacou. "Enfim, foi uma visita de reconhecimento, de estreitamento de relações e de cortesia de todo esse sistema do qual a gente trabalha", resume.
Para o presidente do Sindicato Rural de Barra do Garças (503 km de Cuiabá), Eduardo Baroni, a parceria entre o sindicato e Senar é fundamental para o desenvolvimento da agropecuária na região. "De uma forma muito simples essa parceria significa juntar a fome com a vontade de comer", avalia. "O Senar nos disponibiliza instrutores bem qualificados e atende a demanda da nossa população. Os treinamentos ensinam noções que podem melhorar a qualidade de vida e a renda do homem do campo", destaca.
O presidente do Sindicato Rural de Novo São Joaquim (493 km da Capital), Carlos da Silva, também avaliou de forma positiva a visita da equipe do Senar. "A gente se sente bastante honrado por uma instituição tão importante como o Senar comparecer no nosso município. Para nós é um sinal que as coisas estão melhorando, que há uma aproximação e que a instituição está procurando melhorar os processos dessa parceria. A gente ficou muito feliz com isso e uma grande mudança na instituição que deve continuar", enfatizou.
Outra que aprovou a iniciativa do Senar-MT foi a presidente do Sindicato de Gaucha do Norte (567 km de Cuiabá), Neusa Wessner. "Essa visita é extrema importância para o alinhamento necessário. Afinal parceiros precisam estar andando junto", afirma.
Mudança de vida Por onde passou, o grupo de representantes do Senar-MT pode ouvir relatos de mudanças de vida com os treinamentos ofertados pelos Sindicatos em parceria com a instituição. Um dos exemplos foi lembrado pelo presidente do Sindicato Rural de Paranatinga (411 km da capital), Thomas Correia. "Conheço essas histórias de perto. Esses dias retornou um que já tinha feito um curso de colhedeira e veio fazer outro treinamento de tecnologia em maquina de precisão. Ele contou que terminou o curso e já saiu empregado. É bom quando você oferta um curso de panificação e dias depois alguém passa vendendo o produto, com a mesma qualidade. Isso é muito bacana", comemorou.
Nesta viagem foram visitados os sindicatos rurais de Torixoréu, Barra do Garças, Nova Xavantina, Novo São Joaquim, Campinápolis, Água Boa, Canarana, Gaúcha do Norte, Paranatinga, Planalto da Serra e Nova Brasilândia.
Além do superintendente do Senar-MT a equipe contou com outros integrantes como o assessor Benedito Almeida, a gerente de Comunicação, Marketing e Eventos, Anacreta Vitorasso e os supervisores Rafael Fabri e Natalino Viana.
A próxima região a receber o grupo do Senar-MT é a Regional de Colíder que inclui os municípios de (Alta Floresta, Carlinda, Paranaita, Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes, Apiacás, Nova Canaã do Norte, Colider e Sinop.
O Sistema Famato sente orgulho em saber que o produtor rural de Mato Grosso e secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, será o novo ministro da Agricultura. A entidade parabeniza a escolha feita pela presidente da República, Dilma Rousseff. Mato Grosso é referência na produção de alimentos, na representatividade de classe e agora está legitimando sua importância em âmbito nacional.
Geller foi indicado para assumir a vaga do ministro Antônio Andrade, que sairá da pasta para concorrer a um novo mandato durante as eleições de 2014. O anúncio ainda será divulgado oficialmente pelo Mapa.
"Estamos muito contentes com esta notícia. O Neri Geller é produtor rural em Mato Grosso e conhece bem a realidade do setor produtivo. A escolha dele pela presidente Dilma é um reconhecimento importante para os produtores. Tenho certeza de que Geller fará um grande trabalho frente ao ministério, assim como já vinha fazendo como Secretário de Política Agrícola", avalia o presidente do Sistema Famato, Rui Prado.
Perfil – Neri Geller nasceu no Rio Grande do Sul, é agricultor em Lucas do Rio Verde-MT e empresário. De 1996 a 2004 foi vereador por duas vezes em Lucas do Rio Verde.
Deputado Federal eleito pelo Estado do Mato Grosso, primeiro suplente, em 2006, e reeleito Deputado Federal por Mato Grosso, primeiro suplente, em 2010.
Em 2013, licenciou-se para assumir a Secretaria de Política Agrícola do Mapa. No mesmo ano também tornou-se membro do Conselho Administrativo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O Superintendente do Senar em Mato Grosso,Tiago Mattosinho esteve em Barra do Garças para acampanhar o trabalho executado pelo Sindicato Rural nos cursos de capacitação profissional gratuitos,aos associados e aos assentamentos rurais.
Na ocassião o Presidente do Sindicato Rural comentou do alto indice de aprovação dos cursos pois os professores são de alto nivel .
O Superintendente tambem anuciou a construção de um Centro de Treinamento no Parque de Exposição Elisiario Jose de Farias.
O Superintendente do Senar em Mato Grosso, Tiago Mattosinho esteve em Barra do Garças para acompanhar o trabalho executado pelo Sindicato Rural nos Cursos de Capacitação Profissional gratuitos,oferecidos aos associados e aos assentamentos rurais
Na ocasião o Presidente do Sindicato Rural comentou do alto indice de aprovação dos cursos pois os professores são de excelente qualidade.
O Superintendente também anunciou que será construido um Centro de Treinamento de Capacitação Profissional, no Parque de Exposição Eliziario Jose de Farias.
A partir do dia 30 de abril, os produtores rurais inscritos como pessoa física serão obrigados a prestar informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas de seus empregados rurais através do sistema E-Social, que estará disponível pelo endereço www.esocial.gov.br. A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) orienta aos produtores que procurem seus contadores para adequar as informações que deverão ser incluídas no sistema.
O E-social é um programa do Governo Federal que vai centralizar em um único sistema o envio de todas as informações trabalhistas e previdenciárias que as empresas e os empregadores estão por lei obrigados à prestarem ao Fisco, ao INSS, a Caixa Econômica Federal, a Receita Federal e ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os produtores rurais pessoa física e os segurados especiais serão os primeiros a terem que utilizar o sistema. Para os produtores rurais inscritos como pessoa jurídica, o sistema será disponibilizado em 30 de novembro.
De acordo com o analista de Assuntos Trabalhistas e Tributários da Famato, Namir Jacob, é importante que o produtor rural entre em contato com seu contador e se informe sobre o sistema. "Orientamos que os produtores procurem seus contadores o quanto antes para saber mais sobre o novo sistema e as adequações necessárias das informações. Vale destacar que o E-Social não vai alterar nenhuma legislação, porém os empregadores que não se adequarem e não prestarem todas as informações estarão submetidas às punições previstas nas legislações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas", explica Jacob.
O presidente da Famato, Rui Prado, destaca que a entidade está trabalhando junto com a Frente Parlamentar de Agropecuária (FPA) para prorrogar o prazo de obrigatoriedade do envio das informações pelo E-Social. "Teremos uma reunião no dia 20 de março, em Brasília, e iremos solicitar a prorrogação do prazo, já que por se tratar de um assunto novo, muitos contadores e produtores estão tendo dificuldades em entender como será o funcionamento do novo sistema", afirma Prado.
Como funciona – Com o E-Social, as informações que são prestadas mensalmente e anualmente pelas empresas a diversos órgãos, a exemplo da Sefip (Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS), da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e da Dirf (Declaração do Imposto de Renda retido na Fonte), serão enviadas e validadas unicamente pelo sistema. Além dessas, deverão ser informadas ao E-Social questões envolvendo a admissão e demissão de empregado, alterações no contrato de trabalho, jornada de trabalho, labor em condições insalubres, férias, aposentadoria, acidente de trabalho, alterações salarias, folhas de salários, demandas trabalhistas, dentre outras.
Para mais informações, os produtores podem entrar em contato com o analista Namir Jacob pelo telefone (65) 3928-4561 begin_of_the_skype_highlightingGRÁTIS (65) 3928-4561end_of_the_skype_highlighting ou pelo e-mail namir@famato.org.br.
A Famato é a entidade que representa os 87 Sindicatos Rurais de Mato Grosso. Junto com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) formam o Sistema Famato. Acompanhe nossas redes sociais: www.facebook.com.br/sistemafamato e @sistemafamato.
Sou produtora rural desde 1995. Na verdade, nasci no meio rural, na fazenda Ouro Verde em Goiás. Esta propriedade pertenceu aos meus bisavós, depois passou para meus avós e uma parte foi dos meus pais, que moraram lá por muitos anos.
Ainda adolescente, fui para Goiânia, estudei e, alguns anos depois, retornei para o interior. Depois que minhas filhas nasceram, assumi a profissão de professora, mas me sentia como um "um peixe fora d´água". Eu sempre soube que meu futuro profissional seria no campo. Quinze anos depois, deixei a minha profissão de professora, fiz uma parceria com meus irmãos e comecei a trabalhar com agricultura. Eles já eram agricultores há vários anos.
Plantávamos em rotação de cultura a soja, o milho e o feijão irrigado. Implantamos uma lavoura de café adensado irrigado, além da piscicultura, com abate anual de vinte e cinco mil peixes, que ficava mais sob minha responsabilidade.
Em 2002, decidimos vender essa propriedade com o objetivo de adquirir maior quantidade de terras aqui em Mato Grosso. Dois anos depois, com a crise do preço da soja, meus pais resolveram vender a parte de terras que pertencia a eles e retornaram para Goiás. Decidi ficar. Aqui conheci meu companheiro e esposo Fernando Tulha Filho. Ele é paulista, radicado em Mato Grosso há mais de trinta anos. Trabalhamos até os dias de hoje com pecuária, profissão que ele já exercia.
Ainda em 2002 me associei ao Sindicato Rural de São José do Xingu, participei da diretoria como vice-presidente e em 2012 fui indicada pelos companheiros da diretoria ao cargo de presidente na formação da chapa Novo Tempo. O apoio dos associados, dos companheiros de diretoria e da Famato foram fundamentais desde a fundação do sindicato até a minha chegada à presidência.
Pelas minhas crenças e convicções, sempre acreditei que as situações surgem em nossa vida por que de alguma forma nós as buscamos. E se essas situações se apresentam como novos desafios são porque devemos aceitá-los. O que torna o trabalho da mulher produtora rural desafiador? É o fato de ser um trabalho de superação. Eu poderia discorrer sobre os problemas de logística de transporte, do clima nem sempre favorável ou, até mesmo, da queda dos preços dos produtos, porém o maior dos desafios é estar ocupando um espaço que durante longos anos pertenceu aos homens, por estarmos inseridas numa sociedade essencialmente patriarcal.
O segundo desafio é contrariar a natureza feminina e deixar a vaidade um pouco de lado. Trocar o sapato de salto por um par de botinas e deixar o conforto de uma sala com ar condicionado pelo calor do sol exige de nós, mulheres, um esforço grande. É aí que nos contentamos com um batonzinho básico e vamos à luta.
Somos mais frágeis fisicamente, o que nos impõem barreiras no trabalho do campo, mas somos mais intuitivas, temos mais habilidades no trato com as pessoas. É assim que rompemos barreiras, somamos força e conquistamos a solidariedade de muitos. A recompensa, neste sentido, vai além da autonomia econômica. Superamos nossos próprios limites e conseguimos o reconhecimento, hoje, da sociedade de que a mulher pode estar onde ela própria se determina.
No mundo as estatísticas apontam para um maior número de mulheres nas escolas do que os homens. Considero isso um grande avanço profissional em todos os aspectos. No entanto, há muitas conquistas, muitas batalhas a serem vencidas. A maior de todas continua sendo contra a violência doméstica, que não tem final feliz. Neste aspecto, apesar de todos os esforços, não houve um grande avanço. Isso ainda nos entristece e nos causa indignação.
Quero deixar minha homenagem à mulher brasileira e, em especial, à produtora rural com este pequeno trecho do poema Minha Cidade, da Cora Coralina, a maior poetisa da minha terra natal. Ela consegue, por meio das palavras, falar mais do que a alma de sua cidade, pois mostra também o retrato da alma feminina, trabalhadora e guerreira:
(…)Eu sou o caule
dessas trepadeiras sem classe,
nascidas na frincha das pedras:
Bravias.
Renitentes.
Indomáveis.
Cortadas.
Maltratadas.
Pisadas.
E renascendo (…).
*Delúbia Borges Tulha é produtora rural e presidente do Sindicato Rural de São José do Xingu (delubiamaria@hotmail.com).